terça-feira, 4 de agosto de 2009

Ciúmes do pet? Muito previsível. Completamente inevitável

Até a chegada da Luíza, a Loba era a filhinha querida e única. Tudo era dela e para ela. Sempre dormiu conosco na cama, nós a levávamos às viagens e passeios. Nunca deixamos de fazer alguma atividade por conta da Loba, mas ela realmente era muito mimada.
Se o nome fosse, sei lá, Maria ou invés de Loba, seria difícil identificar no texto acima se eu falava de um bicho de estimação, ou de um ser familiar. Mas a verdade é que a Loba chegou por acaso e ganhou o coração de todos com sua alegria, seu carinho, sua lealdade e até por sua falta total de noção das coisas!!
Quando engravidei fiquei muito preocupada com a reação da cachorra. Todos me diziam que ela sentiria ciúmes, mas que depois passaria. Eu até acreditava nisso, mas achava que iria demorar muito para as coisas melhorarem.
Ela não ligava muito para minha barriga, estava tão contente que eu estava em casa o tempo todo, que acredito que ela nem tenha percebido o tempo passar, ou que a barriga crescia. Por outro lado, a minha preocupação só aumentava... Até a chegada da Luíza, a Loba era a filhinha querida e única. Tudo era dela e para ela. Sempre dormiu conosco na cama, nós a levávamos às viagens e passeios. Nunca deixamos de fazer alguma atividade por conta da Loba, mas ela realmente era muito mimada.
Se o nome fosse, sei lá, Maria ou invés de Loba, seria difícil identificar no texto acima se eu falava de um bicho de estimação, ou de um ser familiar. Mas a verdade é que a Loba chegou por acaso e ganhou o coração de todos com sua alegria, seu carinho, sua lealdade e até por sua falta total de noção das coisas!!
Quando engravidei fiquei muito preocupada com a reação da cachorra. Todos me diziam que ela sentiria ciúmes, mas que depois passaria. Eu até acreditava nisso, mas achava que iria demorar muito para as coisas melhorarem.
Ela não ligava muito para minha barriga, estava tão contente que eu estava em casa o tempo todo, que acredito que ela nem tenha percebido o tempo passar, ou que a barriga crescia. Por outro lado, a minha preocupação só aumentava... Até a chegada da Luíza, a Loba era a filhinha querida e única. Tudo era dela e para ela. Sempre dormiu conosco na cama, nós a levávamos às viagens e passeios. Nunca deixamos de fazer alguma atividade por conta da Loba, mas ela realmente era muito mimada.
Se o nome fosse, sei lá, Maria ou invés de Loba, seria difícil identificar no texto acima se eu falava de um bicho de estimação, ou de um ser familiar. Mas a verdade é que a Loba chegou por acaso e ganhou o coração de todos com sua alegria, seu carinho, sua lealdade e até por sua falta total de noção das coisas!!
Quando engravidei fiquei muito preocupada com a reação da cachorra. Todos me diziam que ela sentiria ciúmes, mas que depois passaria. Eu até acreditava nisso, mas achava que iria demorar muito para as coisas melhorarem.
Ela não ligava muito para minha barriga, estava tão contente que eu estava em casa o tempo todo, que acredito que ela nem tenha percebido o tempo passar, ou que a barriga crescia. Por outro lado, a minha preocupação só aumentava...
Eu a deixava cheirar as roupinhas, o berço e tudo que envolvia a chegada do bebê. Enquanto eu usava de toda psicologia canina, os conselhos continuavam chegando. “O que você vai fazer com a Loba quando a Luíza chegar?”, “Acho melhor se desfazer da cachorra, ela solta muito pelo”, “Ela pode morder o bebê”, “Não esquente, elas serão amigas”, entre outros assuntos nada proveitosos...
PS.: Conselho foi uma coisa constante durante a gravidez. Aliás, toda grávida deve passar por isso. De uns 200 conselhos que ouvi, devo ter aplicado uns 10, no máximo. Entre eles, o de deixar o bicho de estimação ter o primeiro contato com o bebê, quando ele chega em casa.
Os meses foram passando e os laços foram estreitando. Uma cheiradinha aqui e outra ali, uma lambidinha aqui e outra acolá. Mas quando a Luíza começou a engatinhar, o cenário mudou. Quem era o principal alvo? A Loba. Aí ela começou a mostrar os dentes e a rosnar. Pânico. Seria mesmo necessário me desfazer daquele ser que eu amava tanto? Achei que a educação do cachorro poderia substituir o afastamento dele. E as coisas começaram a melhorar quando a Loba passou a fazer os passeios matutinos junto da nenê. Uma operação nada fácil, mas extremamente gratificante. O brilho no olhar voltou. Percebi que ela voltava a sorrir (quem disse que cachorro não sorri é maluco!)
Até que chegou o momento da Luíza começar a comer papinha e bolacha, aí foi a glória! Pronto, viraram melhores amigas numa questão de minutos!
Hoje, uma sente falta da outra. Uma respeita a outra. E as duas se amam incondicionalmente. E não é que um dos conselhos estava certo mesmo?

Um bj e até o próximo post –eu espero ser em breve!

ÚLTIMA DICA:

Acessando o UOL hoje, encontrei uma matéria muito interessante sobre como lidar com seu pet no momento da chegada do primeiro filho.
Vale ler as dicas e a experiência descrita.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u604055.shtml

Animal de estimação deve ser preparado para a chegada do bebê

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Matéria da Revista Época

Dando uma rodada por alguns sotis, encontrei essa matéria da Revista Época. Achei bacana dividir com vcs, já que essa dúvida está na cabeça de quase todas as mães...

Bjs

Pais que amam demais atrapalham filhos

Na ânsia de preparar os filhos para o futuro, muitos pais extrapolam no carinho e nas atividades educativas. Que tipo de filho eles criam?


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI68719-15228,00-PAIS+QUE+AMAM+DEMAIS+ATRAPALHAM+FILHOS.html

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Um dia inesquecível

Já há algum tempo estou querendo retornar ao mercado de trabalho. Muitos CVs espalhados, alguns contatos, muita esperança. A vida me levou a parar de trabalhar bem no momento que a Luíza "disse" que viria ao mundo. E desde então sonho com o momento da volta ao batente.
A Luíza fará um ano no próximo domingo (19), portanto muito tempo se passou e os nossos laços de mãe e filha só tornaram-se mais apertados. Eu sabia que quando chegasse o momento de deixá-la em uma escolinha seria bem difícil.
Pois é, esse dia chegou!
Uma grande amiga me convidou para um trabalho temporário e eu aceitei. Claro! Preciso voltar, ver gente, produzir. Enfim, é chegada a hora de cortar de vez aquele cordão umbilical invisível.
Uma decisão já estava tomada, meio período na escola e meio período com a vovó. Por esse motivo o local deveria ser bem próximo à casa da minha sogra. Por esse motivo cedi a uma escola que não era o meu sonho de consumo para minha pedrinha preciosa. OK. Será até junho, depois a coloco na escola escolhida anteriormente.
Tive apenas um dia para me preparar psicologicamente. E para a adaptação da pequena serão apenas dois dias. Meu Deus!
Hoje pela manhã ela acordou disposta. Contei a novidade e já a vesti para encontrar seus novos amiguinhos. Na ansiedade eu já tinha separado a roupa que ela vestiria e outra backup, toalha, sabonete, fraldas, brinquedos, chupeta, etc, etc. Sei que as professoras vão rir da imensa mala, mas não quero nem saber...
Chegou o momento. Todos dizem que doi demais, que é outro parto e desta vez o filho vai e não vem...
Não conseguia ir embora da escola. A coordenadora me deixou muito à vontade. Fiquei observando a Luíza - tão pequenininha - por uma tela de TV. Parecia tão indefesa... Aquelas crianças fariam dela gato-e-sapato, pois já estavam na escola desde o dia em que nasceram...
Ai, uma delas roubou o seu boneco favorito. Panico. Mas na maior calma, Luíza deu meia volta e se interessou por outro chocalho.
E aquele menino. O que está fazendo com ela> Puxou o casaco e ela caiu no chão. Agora vai chorar... QUe nada, levantou-se e saiu engatinhando para explorar o ambiente.
Depois de 1h30 observando aquela minha pequena porção se virando no mundo real, entendi que ela é um ser independente do meu corpo, dos limites das paredes de nossa casa.
Mas aí veio o choro inconsolável. Aquele que conheço mais que bem. Sabia que ela estava com sono e precisava de mim! Fui até a sala, disse à professora como fazê-la dormir e pronto, ela adormeceu - OK, aquela moça a balançou inadequadamente, eu jamais faria daquela maneira meio abrutalhada, mas ela dormiu mesmo assim...
Pensei então que poderia sair e fazer algumas coisas. A adaptação parecia ir muito bem. Quero dizer: a adaptação da Luíza.
Me despedindo da coordenadora, os olhos já marejaram e moça disse: "se segura mamãe!" Foi o que bastou para eu cair no choro...
Quando foi meio-dia fui Estava no maior sono gostoso. Eu a deixei dormindo e voltei para casa, aguardando o telefonema para informar que havia acordado.
Pois é, o telefonema acabou de acontecer. Justo agora que meus olhos estão inchados e meu nariz entupido novamente. Vou buscá-la e matar as saudades.
Deixa eu terminar logo esse texto antes que eu comece a chorar de novo e fique com aquela cara de mãe de primeira viagem e que todas as coordenadoras de escolinhas estão cansadas de ver...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Redomas quebradas

Qual é o melhor momento para deixar seu filho sair da redoma de vidro e explorar o mundo? Acredito que essa pergunta ficará martelando em minha cabeça pelo resto da minha vida.
Até bem pouco tempo todos os brinquedos eram esterilizados, o álcool era o líquido mais presente em casa e as mãos deviam sempre ser lavadas antes de pegar o bebê.
Hoje, os brinquedos caem ao chão e a Luíza pega em seguida, a cachorra lambe a boca do bebê e novos cantinhos são explorados a cada segundo. Quanto às mãos... Dificilmente nos lembramos de lavá-las pelo simples fato de abraçar a pequena.
Aquele bebezinho todo fofinho e limpinho indo ao chão pela primeira vez... Foi muito difícil. Todas aquelas bactérias ávidas por atacar aquele ser tão gostosinho e cheiroso. Mas esse é o preço que pagamos para crescermos e ver crescer. O desenvolvimento depende da sujeira, da terra, da bagunça, da meleca, da água fria, do chão gelado. Enfim, das descobertas e experiências. Mas como é difícil deixar seu filho descobrir sozinho! E como é lindo perceber que ele é capaz de fazer tudo isso!
Hoje a Luíza foi brincar no playground do prédio. Assim que eu a coloquei no chão, ela achou um cadáver de abelha. Pânico total! Ok, ela o deixou de lado e seguiu naquele enduro. Mais a frente ela encontrou várias formigas, achou graça e seguiu. Depois vieram pequenas sujeiras, folhas secas, papéis de bala. Quando percebi que a bebê Luíza estava amando tudo aquilo que era tão novo, comecei a relaxar. Enfim, ela chegou aos grandes vasos de plantas. Terra. Pedrinhas. Mais folhas secas. A alegria estava estampada no seu rostinho. Relaxei de vez e curti aquele momento. Não que a minha filha jamais tivesse ido ao chão, mas dessa vez foi especial.
Sei que a cada ano que passar uma redoma de vidro deverá ser quebrada e nunca vai parar. A ida à escola, ao baile, à primeira viagem com a turma, ao primeiro carnaval sem os pais, ao curso no exterior, à faculdade, às baladas... Acho melhor eu já me acostumar com a ideia...

OBS.: Se você achou interessante esse post, leia essa reportagem:
http://claudia.abril.com.br/materias/3169/?sh=bb&cnl=52

BJS

segunda-feira, 9 de março de 2009

E a birra começou...

Inegável dizer que a palavra mais ouvida pela Luíza nessas últimas semanas é: NÃO. Agora com toda sua autonomia para engatinhar e explorar o mundo com suas mãozinhas, muita coisa fica ao seu alcance. Já, o que não está, torna-se o alvo principal da pequena, que tenta a todo o custo chegar ao objeto de desejo.
Porém, os tais objetos de desejo jamais fazem parte do universo de seus brinquedos, mas sempre estão no universo dos controles remotos, dos celulares, dos fios, dos cestos de lixo, da comida do cachorro, entre outros universos não menos proibidos.
A rotina é sempre a mesma, ela vai, pega e, sabendo que está na zona do NÃO, olha para mãe como quem diz: Estou aqui, você não vai fazer nada? E a mãe sempre faz. Primeiro acontece o NÃO e o porquê disso, depois o afastamento do local e por último o choro revoltado da criança. É sempre assim... Todos os dias... A todo o momento...
Como pode uma bebê que a menos de um ano que saiu da minha barriga me desafiar tanto? O pior da história - ela irá me desfiar pelo resto da vida... rs
Hoje li três matérias sobre o assunto deste post e quero compartilhar com vocês:
http://www.bebe.com.br/03_05/educacao/birra-crianca-hora-de-dizer-nao.php

Bjs e até mais...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Cinematerna - A primeira experiência...

Apesar de ser uma das maiores entusiastas do Cinematerna, até essa semana eu não tinha visitado nenhuma sessão de cinema.
Para quem ainda não conhece, Cinematerna é uma iniciativa de mamães ávidas por retomar sua vida cultural ainda com um bebê recém-nascido nos braços. Foi criada uma ONG que três vezes por semana transforma algumas salas de cinema em pontos de encontro para outras mamães e seus pimpolhos. É uma verdadeira festa!
Na última terça-feira a Luíza acordou bem cedo (incrível!!) e logo eu pensei que dessa vez eu conseguiria ir à sessão de cinema às duas horas. Como a baby acorda sempre mais tarde, é praticamente impossível sair de casa antes do almoço, que acontece às 13h. Então nunca tínhamos conseguido acertar os ponteiros. Mas dessa vez tudo deu mais que certo.
Banho tomado, almoço terminado e lá vamos nós ao cinema. Muita emoção, já que eu amo cinema e essa seria a primeira vez da Luíza. Será que ela iria gostar? Será que detestaria o escurinho característico, ou ainda estranharia aquela telona e todo aquele povo desconhecido?
Chegando ao Espaço Unibanco as dúvidas deram espaço para uma excitação de mãe e filha. Foi ótima a sensação de ver outras mulheres como você, levando seus filhos em carrinhos ou no colo, para aquele encontro mais que agradável. Bilhete em mãos, pegamos a fila de carrinhos para o elevador que nos levava ao segundo andar. A recepção foi fantástica. Uma das organizadoras deve ter percebido em meus olhos brilhantes que essa era nossa primeira vez e nos deu as boas-vindas.
Chegando à sala de projeção, deixei o carrinho estacionado – junto de vários outros – e desci com a Luíza no colo. Sentamos no chão com outras crianças e mães e logo a Luíza começou a interagir com outras crianças. Eram bebês de várias idades. Os mais novinhos ficam no colo de suas mães nas poltronas do meio da sala. Já as crianças que sentam e brincam, podem ficar na lateral das poltronas, onde há um tapete especialmente colocado. Já os que engatinham, como a Luíza, ficam na frente, naquele espaço entre a primeira fileira e a tela. E foi para lá que nos encaminhamos.
Encontrei mães que como eu nunca tinham ido a uma sessão como essa e estavam extasiadas. Também encontrei mães que eram frequentadoras assíduas e pareciam estar na sala de suas casas. Confesso que depois de alguns minutos eu também me senti em casa.
A Luíza amou! Foi ótimo vê-la interagindo com tantas crianças. Isso nunca tinha acontecido e por isso eu não sabia como ela reagiria. Poderia ser agressiva ao ver outros querendo pegar seus brinquedos, mas não, ela foi fofa, como sempre tem demonstrado ser em diversas situações. E ela não é boba. Não divide seus brinquedos em troca de nada (rs), mas oferece de bom grado caso a outra criança ofereça também seus brinquedos.
Duas cenas me marcaram demais. Numa delas um menino muito fofo chegou com seus passinhos cambaleantes e um saquinho de pipocas na mão, ele parou atrás da Luíza e começou a acariciar os cabelos dela. Foi mágico! Ela olhou para ele e continuou a brincar com a outra menininha. Pena que não fotografei...
A outra cena foi bem no final do filme, quando a Luíza brincava com sua bolsa de fraldas. Ela sentou e ficou batendo na bolsa. Logo apareceu mais um bebê engatinhado, parou na frente dela, e começou a bater da mesma maneira na bolsa. Era nítido que se comunicavam! Um esperava o outro para responder aos batuques. Demais!
Sem contar o horário que todas as crianças dão aquela “sumidinha”. Logo percebi que era hora do lanche. Luíza também lanchou uma bela mamadeira e voltou para o chão, assim como todos os outros bebês que acordavam da soneca e desciam para brincar. Logo tudo estava normal, voltavam os gritinhos de alegria e as conversinhas na linguagem dos bebês.
O filme? Ah, foi legal (rs). Mas o melhor foi me surpreender, me emocionar e descobrir mais um pouco sobre a personalidade da minha filha, sempre amável e sorridente com todos.
Infelizmente não pude ir ao encontro pós-cinema que acontece sempre num café bacana próximo ao local. Mas é certo que irei novamente e não perderei o papo. Tenho certeza que será tão bom quanto interagir com todas as mulheres que entendem o que você diz e contam suas histórias.
Talvez, para quem nunca tenha passado por essa fase da vida de mãe, seja complicado entender exatamente como são importantes os passeios como esse. A vida de mãe e dona de casa é muito solitária. Por mais que você esteja rodeada de pessoas, é muito difícil dividir tudo o que se passa com você, pois será extremamente desinteressante para quem ouve. Mas se você conversa com outras mães que estão vivendo a mesma fase, é muito, mas muito importante mesmo para que você identifique e se sinta parte de algum grupo.

OBS.: A foto mostra a Luíza dentro da sala de cinema, pronta para ir embora.

Beijo a todos!!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O primeiro aniversário virou o primeiro carnaval

Quem diria, há alguns meses eu estava nos preparativos do quarto da Luíza e esta semana estou nos preparativos de seu primeiro ano de vida.
O primeiro aniversário também é um grande desafio para uma MPV (Mãe de primeira viagem). Sempre fui contra fazer o aniversário de um ano em salões infantis. Achava que a festa era para os adultos e a pobre criança aniversariante pouco iria interagir com todos aqueles brinquedos eletrônicos, balanços, trenzinhos, etc. Mas depois que me deparei com o número de convidados – e depois de ter certeza que eu estava vendo uma lista de aniversário e não uma de casamento – entendi o porquê dos pais decidirem fazer as primeiras festas em salões infantis. É muita gente! Mas ok, são pessoas muito queridas e que fazem parte de nossas vidas. Nada mais justo que todos comemorando juntos a felicidade que nos rodeia.
Enfim, tema escolhido, cardápio quase certo e local completamente indefinido, já que o salão aqui do prédio não comporta a famosa lista de convidados. Daí, partimos para a decoração. Qual o melhor lugar para se pesquisar sobre decoração de festa infantil? Quem pensou no maior comércio ao ar livre da América Latina, acertou. E lá fui eu para a 25 de Março.
Mais que nunca notei como eu não tenho o mínimo conhecimento de festas infantis. Como uma legítima MPV fiz uma pesquisa meticulosa em diversas lojas de decoração. Pouca diferença de preços e quase nenhuma diferença de qualidade ou criatividade no material. Até que começaram a me perguntar: “Mas a senhora não quer ver nenhum piruliteiro ou baleiro para a mesa?” O quê? Ela nem sabia se eu iria servir pirulitos. “E decoração para o topo do bolo? Temos em isopor, ou se preferir em papel arroz”. Novamente não entendi nada. Na minha época uma vela incrementada era o suficiente. Não é mais?
E as perguntas continuavam. “Você fará sacola surpresa ou saquinhos de plástico?”, “Qual o tamanho da parede para que possa escolher o painel?”, “Vai babado de mesa?”, “Casinha com luz dentro ou aquela que gira?”. Chegaaaaa. Se a festa de um ano já está nesse nível, nem quero ver como será a festa de quinze anos...
Apesar de tudo, a ida à 25 de março foi um grande aprendizado. Embora eu não tivesse efetuado nenhuma compra, a pesquisa de preço e especialmente o conhecimento de todo o material disponível me fez sentir uma verdadeira expert em festas temáticas.
Na volta ao metrô, subindo a Ladeira Porto Geral, não resisti e entrei em uma daquelas lojas de fantasias, que nessa época do ano estão fervendo de opções e ávidos compradores. Mesmo fugindo do me objetivo de aniversário, saí orgulhosa com uma sacolinha em mãos. E tenho a dizer que a Luíza será a mais fofa odalisca do próximo carnaval.

Beijos carnavalescos a todos!!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Fim do sossego

Hoje eu acho que entendo perfeitamente o que os experientes pais diziam sobre a vida mudar completamente depois dos filhos. Se você tem uma babá, 50% se resolve, mas se não tem, encare os 100% da sua vida tomada pelos filhos.
Claro que é possível realizar atividades sem os filhos, mas temos que ter pessoas que consigam nos substituir à altura. No meu caso, UFA, eu tenho. E isso é fundamental para se sentir única por algumas horas. Eu disse “algumas horas”, fora isso bate uma saudade tão doída... Que nem um telefonema para saber se está tudo bem vai resolver.
Como já mencionei em outro post, viajar somente para locais civilizados ou próximos de grandes cidades. Mas se o programa for um jantar com amigos, será que podemos levar o bebê? O convite foi extensivo a ele? E cinema? Acabaram as sessões corujas, lá pela meia-noite, agora só matinês, assim não atrapalha a vida de quem ficará com a baby. As baladas devem ser programadas com antecedência. Nem imagino mais como é aceitar um telefonema já tarde da noite convidando para uma noitada com uma turma de amigos.

DICAS
Hoje em dia existem algumas atividades que permitem à mãe uma maior mobilidade e vida social. Um belo exemplo é o Cinematerna, que são sessões de cinema especiais para a mamãe levar o filho (link está aí ao lado). Outras boas atividades em SP são as aulas de Yoga com bebês, aulas de dança e até academias com espaços e monitores para ficar com as crianças enquanto as mães malham. Mas tudo isso é pago, e muito bem pago. Com exceção do Cinematerna, que não diferencia o valor do ingresso.
Os parques e praças da cidade também são ótimas opções para passear com o bebê. A maior dica é escolher bem os horários, em função dos raios UV, e a localização. Evite parques e praças isoladas, sem movimento. Tente fazer uma rede de mães-amigas. Tenho certeza que isso lhe trará mais segurança ao passear sozinha com seu bebê.
Já os shoppings também merecem todo o crédito. Dificilmente você não encontrará um belo fraldário e carrinhos para emprestar. Em dias de chuva e frio, essa é a melhor escolha. Sem contar os inúmeros elogios que seu bebê vai ganhar. O que infla nosso ego de mãe coruja.

Agora preciso finalizar. A Luíza já agarrou o fio da internet. Ai ai, outra coisa que aprendi, o sossego acaba no momento em que os pequenos descobrem o grande barato de se locomover e alcançar TUDO o que quiserem.

Beijos a todos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Nove Meses

Hoje a Luíza completa nove meses de vida fora do útero. É exatamente o mesmo tempo que ela viveu dentro dele. Isso torna a data ainda mais que especial! São completos 18 meses de vida. Mais de um ano que seu coração bate valente e a cada dia se desenvolvendo mais e mais.

Faz dois dias que a minha gatinha aprendeu a engatinhar. Foi mágico! Ela finalmente entendeu SOZINHA que levantando a barriguinha do chão, ficando sobre os joelhos e as mãos e os movimentando sincronizadamente seria possível chegar onde ela quisesse. Quando isso aconteceu e ela alcançou seu brinquedo favorito, o sorriso de vitória ficou estampado por vários segundos. Impagável! Tão simples e tão complexo.

A partir do momento em que a vida se fez no meu ventre, jamais parou de crescer, desenvolver, aprender e ensinar. Até outro dia ela nem se virava no berço, hoje ela pode chegar onde quiser. Esse é o segredo da vida...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Férias – lição para papai e mamãe

Enfim, férias! Depois de longo período sem férias, papai e mamãe conseguiram alinhar alguns dias para aproveitar a praia com Luíza.

Munidos de todas as recomendações do pediatra, descemos a serra para uma das maiores aventuras de nossas vidas: apresentar o mar e a areia à pequenina. Tudo nas malas – e quantas malas! – maiô, baldinho, carrinho, bebê conforto, várias malas de roupinhas, alimentação, repelente, mamadeiras, protetor solar, medicamentos, chapéu, fraldas, babadores, brinquedos, toalhas, piscina inflável. UFA! Será que não esquecemos de nada? Ainda bem que o berço desmontável já está na casa do vovô. Bom, acho que só esquecemos uma única coisa, essas férias – como todas as outras que virão – seriam da nenê e não dos pais dela.

Antevéspera de Ano Novo. Primeiro dia de praia. Acordamos bem cedo, já que o horário de praia prescrito pelo médico seria até as 9h. Maiô, chapéu e brinquedos. Muito protetor solar e lá vamos nós. Primeiro contato com a água do mar foi desastroso. Imagino que aquela ondinha, tão pequena, pareceu um tsunami do ártico. Conclusão: muuuuito choro. Tudo bem, eu já esperava algo desse tipo. Mas o que fez o maior sucesso foi a areia. “Mamãe, o que é isso? Gruda nas minhas mãos e nos meus pés. É frio, parece molhado. Mas é bem divertido. Blaghhh, tem gosto estranho!!!”, acho que é isso que ela diria, hihihi.

Noite de Ano Novo. Comida farta, mesa posta. Várias pessoas. Muita alegria. Mas uma criancinha não acordava... Quando fui ver o que acontecia percebi que estava ardendo em febre. E agora? O que seria? Corre para o banho morno, quase frio. A febre não cedeu. Mas ela nunca teve febre! Nem naqueles momentos que todos disseram que ela teria. Pânico. Seria o dentinho? Mas a febre estava muito alta. Todos queriam me acalmar, mas era a primeira febre, nas primeiras férias e no primeiro Ano Novo. Muita emoção num dia só.

Depois de Tylenol, ligação para o pediatra, duas subidas de serra para ir ao hospital e alguns outros remédios receitados, a febre começou a ceder e sintomas de gripe apareceram. Ufa! Agora, pelo menos, sabemos o que é. Mas isso custou muita preocupação, pânico, mais uma subida de serra, irritação da baby, uma radiografia do tórax, exame de sangue (tadinha) e de urina – esforço de horas até o xixi sair... rs

Enfim, os dez dias de férias prazerosas e divertidas ficaram mais conhecidos como os dias da febre de Luíza. E descobrimos que de agora em diante é ela quem manda nas férias. Viagens deverão ser programadas com antecedência, porém poderão ser canceladas na véspera. Os destinos deverão ser bem calculados, nada de praias distantes e desertas, melhor são as capitais – levando sempre o caderninho do convênio, os telefones do pediatra e celulares carregados. Leve estoque de remédios – TODOS. Simplesmente não sabemos o que pode acontecer. E por fim, o mais importante de tudo, independente do local devemos curtir cada momento de férias com a nossa gatinha. Afinal, daqui a pouco ela estará na adolescência e aí acabaram as férias em família...


Ah, encontrei esse artigo sobre férias com praia e piscina e acho bacana as mamães darem uma olhadinha. Vale a pena ler tem algumas dicas importantes:
http://www.bebe.com.br/familia/viagens/bebe_piscina.php?newslog=/newslog/piscina/texto-praia-piscina