sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Círculo de amigos


Em poucas semanas percebi que Luíza tem uma vida cheia de amizades. Até quando essas amizades vão durar? Será que elas curtirão os bailinhos de Carnaval de 2022 juntas? Vão trocar livros? Passarão horas ao telefone contando suas aventuras, seus medos, suas conquistas, ou simplesmente cantar sua música predileta? Ficarão teclando em MSN, Face ou outro sistema, trocando fotos e emails?
Ou serão amizades passageiras, daquelas que quando se encontram numa festa de aniversário, mal se reconhecem?
Isabella, Gigi, Lis e Carol são os nomes que Luíza mais fala. Cada uma dessas amigas estão numa vertente da vida da pequena. Um dia elas se encontrarão? Ah, não vale apenas no aniversário da Luluca...
Já imaginaram, com apenas três anos, Luíza já tem vida social, troca experiências com diversas amigas, formando uma cadeia social complexa, diversa, rica. E ela circula por entre os elos, de forma natural, autêntica.
Outro dia Lis ligou para saber da Luíza e elas ficaram alguns minutos ao telefone. Nunca tinha ouvido a Luíza explicar tão bem o que aconteceu com seu bracinho. Sim, elas falam a mesma língua! Têm os mesmos interesses. Curtem os mesmos desenhos, as mesmas músicas, estão no mesmo tempo. E a conversa flui... Como as das adolescentes em crise... Esse pequeno telefonema é o melhor exemplo de definição para a palavra: GERAÇÃO. Seja essa X, Y, Z ou qualquer outra - isso se você quiser dar algum nome.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tosse noturna - como identificar quando é realmente preocupante?

Quando estamos em tempo seco começa o martírio da tosse. Em dias chuvosos também pode acontecer. Enfim, difícil ter dias 100% perfeitos e que o clima - especialmente o de São Paulo - favoreça a saúde pulmonar.
Já, quando o assunto é criança, tudo é exagerado. Tosse até vomitar, febre sempre tem que ser alta, senão não tem graça, alegria só se for daquelas contagiantes e assim por diante.
Esta noite Luíza está nos dando um baile... Não para de tossir... E me fez ir atrás de algumas definições internáuticas para esse caso. Encontrei dois sites com boas definições sobre o assunto e resolvi compartilhar.

Um é da revista Crescer, para mim a melhor leitura do gênero.


http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI146857-15326,00-TOSSE+NOTURNA+COMO+TRATAR.html

Nesse link, é possível ter uma boa dose de sentido positivo na palavra de um médico, testei algumas dicas e aí vão meus comentários:

- colocar a criança em posição mais inclinada na hora de dormir - FUNCIONOU
- dar bastante líquido - NÃO FUNCIONOU - no momento da tosse, todo o líquido foi expelido
- fazer inalação com soro e umedecer o nariz dela - FUNCIONOU

No outro link, apesar de pertencer a um laboratório que tem como um dos principais medicamentos um xarope para tosse, o site possui boas dicas para a mamãe ficar mais informada e, consequentemente, mais segura.

www.bisolvon.com.br/br/Main/parents/childcough/index.htm


Desta vez, a notícia vem bem recheada e separada em tosses preocupantes ou normais, gostei dessa divisão, ficou fácil identificar o problema e as soluções são bem criativas, sem serem muito elaboradass.

É isso... Vamos manter a calma de mãe, mas agir sempre que necessário para não deixar que os pequeninos sofram tanto com esse ar de péssima qualidade que respiramos.

Até mais, espero que gostem das dicas.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"Foi o meu estômogo"


Mais um sinal de que as crianças começam a se tornar pequenos adultos...
Indícios completamente abstratos e dúbios, como fome, cansaço, irritação, emoção, entre tantos outros são extremamente difíceis de serem identificados até mesmo pelos muitos letrados e bem vividos.
Luíza, com a sabedoria que lhe cabe aos seus três anos e seis meses de vida, disse-me hoje: "mamãe, foi meu estômogo, acho que estou com fome", depois que ouvimos um som parecido com um "tuimmm" abafado, quebrando o silêncio de um quarto sendo colocado em ordem. Meu Deus, ela sabe que tem um estômago!! Ela sabe que existe algo que não vê. Sabe que essa "coisa" dentro da barriga a está avisando sobre algo abstrato. UAU... Complexo...
É isso. Acabou o sufoco de descobrir quando minha pequeninha tem fome. Quando tem dor e onde? O que está sentindo? Quando está exausta? Agora tudo ficou claro.
Mais um sinal de independência.
Se Luíza estiver no meio da Praça da Sé, do Parque do Ibirapuera em domingo ensolarado, do Maracanã em Fla-Flu, de uma praia do Nordeste em janeiro, saberá se virar. Pedirá água, comida, abrigo e, caso necessite ir ao banheiro, também não passará apertado.
Ufa, posso dormir tranquila... Posso?