terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Fim do sossego

Hoje eu acho que entendo perfeitamente o que os experientes pais diziam sobre a vida mudar completamente depois dos filhos. Se você tem uma babá, 50% se resolve, mas se não tem, encare os 100% da sua vida tomada pelos filhos.
Claro que é possível realizar atividades sem os filhos, mas temos que ter pessoas que consigam nos substituir à altura. No meu caso, UFA, eu tenho. E isso é fundamental para se sentir única por algumas horas. Eu disse “algumas horas”, fora isso bate uma saudade tão doída... Que nem um telefonema para saber se está tudo bem vai resolver.
Como já mencionei em outro post, viajar somente para locais civilizados ou próximos de grandes cidades. Mas se o programa for um jantar com amigos, será que podemos levar o bebê? O convite foi extensivo a ele? E cinema? Acabaram as sessões corujas, lá pela meia-noite, agora só matinês, assim não atrapalha a vida de quem ficará com a baby. As baladas devem ser programadas com antecedência. Nem imagino mais como é aceitar um telefonema já tarde da noite convidando para uma noitada com uma turma de amigos.

DICAS
Hoje em dia existem algumas atividades que permitem à mãe uma maior mobilidade e vida social. Um belo exemplo é o Cinematerna, que são sessões de cinema especiais para a mamãe levar o filho (link está aí ao lado). Outras boas atividades em SP são as aulas de Yoga com bebês, aulas de dança e até academias com espaços e monitores para ficar com as crianças enquanto as mães malham. Mas tudo isso é pago, e muito bem pago. Com exceção do Cinematerna, que não diferencia o valor do ingresso.
Os parques e praças da cidade também são ótimas opções para passear com o bebê. A maior dica é escolher bem os horários, em função dos raios UV, e a localização. Evite parques e praças isoladas, sem movimento. Tente fazer uma rede de mães-amigas. Tenho certeza que isso lhe trará mais segurança ao passear sozinha com seu bebê.
Já os shoppings também merecem todo o crédito. Dificilmente você não encontrará um belo fraldário e carrinhos para emprestar. Em dias de chuva e frio, essa é a melhor escolha. Sem contar os inúmeros elogios que seu bebê vai ganhar. O que infla nosso ego de mãe coruja.

Agora preciso finalizar. A Luíza já agarrou o fio da internet. Ai ai, outra coisa que aprendi, o sossego acaba no momento em que os pequenos descobrem o grande barato de se locomover e alcançar TUDO o que quiserem.

Beijos a todos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Nove Meses

Hoje a Luíza completa nove meses de vida fora do útero. É exatamente o mesmo tempo que ela viveu dentro dele. Isso torna a data ainda mais que especial! São completos 18 meses de vida. Mais de um ano que seu coração bate valente e a cada dia se desenvolvendo mais e mais.

Faz dois dias que a minha gatinha aprendeu a engatinhar. Foi mágico! Ela finalmente entendeu SOZINHA que levantando a barriguinha do chão, ficando sobre os joelhos e as mãos e os movimentando sincronizadamente seria possível chegar onde ela quisesse. Quando isso aconteceu e ela alcançou seu brinquedo favorito, o sorriso de vitória ficou estampado por vários segundos. Impagável! Tão simples e tão complexo.

A partir do momento em que a vida se fez no meu ventre, jamais parou de crescer, desenvolver, aprender e ensinar. Até outro dia ela nem se virava no berço, hoje ela pode chegar onde quiser. Esse é o segredo da vida...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Férias – lição para papai e mamãe

Enfim, férias! Depois de longo período sem férias, papai e mamãe conseguiram alinhar alguns dias para aproveitar a praia com Luíza.

Munidos de todas as recomendações do pediatra, descemos a serra para uma das maiores aventuras de nossas vidas: apresentar o mar e a areia à pequenina. Tudo nas malas – e quantas malas! – maiô, baldinho, carrinho, bebê conforto, várias malas de roupinhas, alimentação, repelente, mamadeiras, protetor solar, medicamentos, chapéu, fraldas, babadores, brinquedos, toalhas, piscina inflável. UFA! Será que não esquecemos de nada? Ainda bem que o berço desmontável já está na casa do vovô. Bom, acho que só esquecemos uma única coisa, essas férias – como todas as outras que virão – seriam da nenê e não dos pais dela.

Antevéspera de Ano Novo. Primeiro dia de praia. Acordamos bem cedo, já que o horário de praia prescrito pelo médico seria até as 9h. Maiô, chapéu e brinquedos. Muito protetor solar e lá vamos nós. Primeiro contato com a água do mar foi desastroso. Imagino que aquela ondinha, tão pequena, pareceu um tsunami do ártico. Conclusão: muuuuito choro. Tudo bem, eu já esperava algo desse tipo. Mas o que fez o maior sucesso foi a areia. “Mamãe, o que é isso? Gruda nas minhas mãos e nos meus pés. É frio, parece molhado. Mas é bem divertido. Blaghhh, tem gosto estranho!!!”, acho que é isso que ela diria, hihihi.

Noite de Ano Novo. Comida farta, mesa posta. Várias pessoas. Muita alegria. Mas uma criancinha não acordava... Quando fui ver o que acontecia percebi que estava ardendo em febre. E agora? O que seria? Corre para o banho morno, quase frio. A febre não cedeu. Mas ela nunca teve febre! Nem naqueles momentos que todos disseram que ela teria. Pânico. Seria o dentinho? Mas a febre estava muito alta. Todos queriam me acalmar, mas era a primeira febre, nas primeiras férias e no primeiro Ano Novo. Muita emoção num dia só.

Depois de Tylenol, ligação para o pediatra, duas subidas de serra para ir ao hospital e alguns outros remédios receitados, a febre começou a ceder e sintomas de gripe apareceram. Ufa! Agora, pelo menos, sabemos o que é. Mas isso custou muita preocupação, pânico, mais uma subida de serra, irritação da baby, uma radiografia do tórax, exame de sangue (tadinha) e de urina – esforço de horas até o xixi sair... rs

Enfim, os dez dias de férias prazerosas e divertidas ficaram mais conhecidos como os dias da febre de Luíza. E descobrimos que de agora em diante é ela quem manda nas férias. Viagens deverão ser programadas com antecedência, porém poderão ser canceladas na véspera. Os destinos deverão ser bem calculados, nada de praias distantes e desertas, melhor são as capitais – levando sempre o caderninho do convênio, os telefones do pediatra e celulares carregados. Leve estoque de remédios – TODOS. Simplesmente não sabemos o que pode acontecer. E por fim, o mais importante de tudo, independente do local devemos curtir cada momento de férias com a nossa gatinha. Afinal, daqui a pouco ela estará na adolescência e aí acabaram as férias em família...


Ah, encontrei esse artigo sobre férias com praia e piscina e acho bacana as mamães darem uma olhadinha. Vale a pena ler tem algumas dicas importantes:
http://www.bebe.com.br/familia/viagens/bebe_piscina.php?newslog=/newslog/piscina/texto-praia-piscina