sábado, 6 de dezembro de 2008

Em tempo...

Hoje, refletindo sobre o que escrevi na última postagem, pensei que muitos poderia me achar um pouco radical demais. E achei por bem fazer um ressalva, ou esclarecimento, como queiram... Mas nada muda o que penso sobre o assunto.

Ok, eu sei que existem mães que não têm perspectiva de vida e por essa razão abandonam seus filhos ainda recém-nascidos para que eles possam ter alguma chance na vida. Nesse caso, os bebês são abandonados em hospitais, portas de casas com maior poder aquisitivo, entre outros locais onde há circulação de pessoas que podem salvar a criança de tal situação.

Porém, continuo achando que as mães que abandonam seus pequeninos filhos em sacos de lixos sobre lixeiras de rua, dentro de poços, na beira de riachos poluídos e outros locais sem a mínima salubridade, me perdoem, mas elas sabem e desejam um futuro inesistente para seus filhos. Para essas pessoas sem escrúpulos, eu simplesmente me recuso a acreditar que possam conviver em sociedade. Eu compreendo o que significa depressão pós-parto, mas convenhamos que essas atitdes são too much para qualquer um.

Bem, é isso.

Hoje eu estava na esteira da academia lendo uma revista Claudia de junho (capa com Mariana Ximenes) deste ano (academia e consultório médico são campeões em revistas velhas...) e li uma entrevista com Scarlett Marton, uma grande filósofa da USP (entre outros títulos importantes). Ela dizia sobre a diferença do bem e do mal, do bom e do mau, dizendo que aqueles que cometem barbaridades - no que diz respeito ao relacionamento com outro mebro da sua sociedade, sob as mesmas leis éticas vigentes - não merecem e não podem mais permanecer nessa mesma sociedade. Isso foi apenas um lado da visão da especialisata em Nietzche. Tentei achar essa entrevista, mas não encontrei. QUem tiver a oportunidade de ler, vale a pena.

Um comentário:

DRI disse...

Amiga, concordo plenamente...
Eu tb li essa matéria e acho que tenho essa revista em casa, vou procurar se achar escaneio e te mando...
Kisses